O CHAMADO A SER
MISSIONÁRIO
Deus
que é amor, criou tudo o que existe por amor. Portanto, todos somos um efeito
deste seu ato de amor, a obra-prima de sua criação.
Foi
também por amor que o PAI enviou seu Filho para salvar-nos. Cristo com total
disponibilidade assumiu a missão que o PAI lhe confiou. Concebido pelo Espírito
Santo no seio da Virgem Maria, tornou-se um de nós, cumprindo sempre e em tudo
a vontade salvadora do Pai. Movido pela força do Espírito Sant, realizou sua
tarefa evangelizadora, redimindo-nos do pecado com a entrega total de sua vida
no alto da cruz.
Jesus
escolheu os apóstolos e entregou-lhes a sua missão, fazendo o solene envio:
“Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda a criatura” (Mc 16,18).
Na
consciência de que eram instrumentos eleitos e amados por Deus, empenharam suas
forças, entregaram sua própria vida, para difundir o evangelho do amado Mestre.
No
decurso da história, a Igreja, Corpo Místico de Cristo, realiza a missão evangelizadora
de Jesus. Em nome do Salvador ela repete a muitos homens e mulheres o seu
mandato: “Assim como o Pai me enviou, eu vos envio a vós”(Jo 20,21).
Todo
aquele que é chamado a evangelizar, torna-se missionário à semelhança de Jesus.
È por Ele enviado para cumprir uma missão. Por isso, deve estar profundamente
convicto de que “... a missão consiste em transformar progressivamente o mundo
pelo amor que vem de Deus através da fé em Cristo”.
A
convocação divina exige disponibilidade, prontidão e muitas vezes renúncias e
sacrifícios. Quando Deus chama, Ele espera o sim livre e generoso ao qual liga
uma torrente de graças e profundas alegrias. Quem abraça a obra de Deus precisa
de abertura, fidelidade, perseverança, amor e doação. Só assim, o espírito de Deus
pode atuar por meio dos missionários, apesar de sua pequenez e simplicidade.
Para
realizar a grandiosa missão que Cristo confiou a sua Igreja, Deus Pai convoca
hoje também a nós. Chama-nos pelo nome e constitui-nos evangelizadores,
anunciadores da boa nova da salvação.
Como missionários somos chamados a
evangelizar as famílias através da Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt.
Ela caminha a nossa frente como a grande Estrela da Evangelização, batendo de
porta em porta, pedindo entrada para seu Filho, que quer trazer a salvação às famílias.
EVANGELIZAR
EM VIRTUDE DO BATISMO
Pelo Batismo tornamo-nos
participantes do ministério sacerdotal, profético e real de Cristo. Esta
participação se concretiza plenamente pela Eucaristia que une todos os membros do
corpo de Cristo na caridade, que é alma de toda a ação apostólica.
Participamos do ministério
sacerdotal de Jesus pela oferta de nós mesmos e de tudo o que possuímos a Deus
a fim de testemunhar o seu evangelho. A oferta dá-se pela oração, recepção dos sacramentos,
por uma vida santa e, sobretudo pelo exercício da caridade.
Exercemos o ministério profético da
evangelização, anunciando Cristo pelo testemunho de vida e pela palavra.
Como batizados participamos do
ministério real de Jesus pois Ele nos convida a viver santamente no meio do
mundo, servindo aos irmãos. Assim colaboramos para que todas as coisas sejam
transformadas pelo espírito de Cristo e o mundo todo seja consagrado ao Pai e
Ele seja tudo em todos.
Quando
o missionário é apto para evangelizar?
O missionário mais preparado para
evangelizar é aquele que melhor se identifica com Cristo. O anúncio do
Evangelho só é possível àquele que vive em virtudes cristãs e testemunha pela
santidade de cada dia o que acredita.
No Documento Redenptoris Missio (A Missão de Cristo Redentor), o Papa
João Paulo II fala que “todo o missionário só é autentico, quando se empenha no
caminho da santidade: a santidade deve ser considerada um proposto fundamental
e uma condição totalmente insubstituível para se realizar a missão da salvação
da Igreja.” (RM,90).
Somos estimulados à evangelização
mostrando que a Igreja deve refletir a luz de Cristo, iluminar a todos
anunciando o Evangelho aos homens.
A vocação de missionário exige, além
da doação ao serviço dos outros, a oração e a contemplação, uma vida em
profunda união com Deus.
“O missionário deve ser ´um
contemplativo na ação`. Encontra resposta aos problemas na luz da palavra de
Deus e na oração pessoal e comunitária... O missionário, se não é
contemplativo, não pode anunciar Cristo de modo crível.”(RM,90)
Ele anuncia o que vivencia, e, na
contemplação de Deus, busca a força para sua atuação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário