sábado, 7 de setembro de 2013

Chamado a ser missionário

O CHAMADO A SER MISSIONÁRIO

            Deus que é amor, criou tudo o que existe por amor. Portanto, todos somos um efeito deste seu ato de amor, a obra-prima de sua criação.
            Foi também por amor que o PAI enviou seu Filho para salvar-nos. Cristo com total disponibilidade assumiu a missão que o PAI lhe confiou. Concebido pelo Espírito Santo no seio da Virgem Maria, tornou-se um de nós, cumprindo sempre e em tudo a vontade salvadora do Pai. Movido pela força do Espírito Sant, realizou sua tarefa evangelizadora, redimindo-nos do pecado com a entrega total de sua vida no alto da cruz.
            Jesus escolheu os apóstolos e entregou-lhes a sua missão, fazendo o solene envio: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda a criatura” (Mc 16,18).
            Na consciência de que eram instrumentos eleitos e amados por Deus, empenharam suas forças, entregaram sua própria vida, para difundir o evangelho do amado Mestre.
            No decurso da história, a Igreja, Corpo Místico de Cristo, realiza a missão evangelizadora de Jesus. Em nome do Salvador ela repete a muitos homens e mulheres o seu mandato: “Assim como o Pai me enviou, eu vos envio a vós”(Jo 20,21).
            Todo aquele que é chamado a evangelizar, torna-se missionário à semelhança de Jesus. È por Ele enviado para cumprir uma missão. Por isso, deve estar profundamente convicto de que “... a missão consiste em transformar progressivamente o mundo pelo amor que vem de Deus através da fé em Cristo”.
            A convocação divina exige disponibilidade, prontidão e muitas vezes renúncias e sacrifícios. Quando Deus chama, Ele espera o sim livre e generoso ao qual liga uma torrente de graças e profundas alegrias. Quem abraça a obra de Deus precisa de abertura, fidelidade, perseverança, amor e doação. Só assim, o espírito de Deus pode atuar por meio dos missionários, apesar de sua pequenez e simplicidade.
            Para realizar a grandiosa missão que Cristo confiou a sua Igreja, Deus Pai convoca hoje também a nós. Chama-nos pelo nome e constitui-nos evangelizadores, anunciadores da boa nova da salvação.
            Como missionários somos chamados a evangelizar as famílias através da Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt. Ela caminha a nossa frente como a grande Estrela da Evangelização, batendo de porta em porta, pedindo entrada para seu Filho, que quer trazer a salvação às famílias.

EVANGELIZAR EM VIRTUDE DO BATISMO

            Pelo Batismo tornamo-nos participantes do ministério sacerdotal, profético e real de Cristo. Esta participação se concretiza plenamente pela Eucaristia que une todos os membros do corpo de Cristo na caridade, que é alma de toda a ação apostólica.
            Participamos do ministério sacerdotal de Jesus pela oferta de nós mesmos e de tudo o que possuímos a Deus a fim de testemunhar o seu evangelho. A oferta dá-se pela oração, recepção dos sacramentos, por uma vida santa e, sobretudo pelo exercício da caridade.
            Exercemos o ministério profético da evangelização, anunciando Cristo pelo testemunho de vida e pela palavra.
            Como batizados participamos do ministério real de Jesus pois Ele nos convida a viver santamente no meio do mundo, servindo aos irmãos. Assim colaboramos para que todas as coisas sejam transformadas pelo espírito de Cristo e o mundo todo seja consagrado ao Pai e Ele seja tudo em todos.

Quando o missionário é apto para evangelizar?

            O missionário mais preparado para evangelizar é aquele que melhor se identifica com Cristo. O anúncio do Evangelho só é possível àquele que vive em virtudes cristãs e testemunha pela santidade de cada dia o que acredita.
No Documento Redenptoris Missio (A Missão de Cristo Redentor), o Papa João Paulo II fala que “todo o missionário só é autentico, quando se empenha no caminho da santidade: a santidade deve ser considerada um proposto fundamental e uma condição totalmente insubstituível para se realizar a missão da salvação da Igreja.” (RM,90).
            Somos estimulados à evangelização mostrando que a Igreja deve refletir a luz de Cristo, iluminar a todos anunciando o Evangelho aos homens.
            A vocação de missionário exige, além da doação ao serviço dos outros, a oração e a contemplação, uma vida em profunda união com Deus.
            “O missionário deve ser ´um contemplativo na ação`. Encontra resposta aos problemas na luz da palavra de Deus e na oração pessoal e comunitária... O missionário, se não é contemplativo, não pode anunciar Cristo de modo crível.”(RM,90)

            Ele anuncia o que vivencia, e, na contemplação de Deus, busca a força para sua atuação.

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