terça-feira, 17 de junho de 2014

Pe. Alexandre: como viver bem este Ano Jubilar

Ano Centenário da Aliança de Amor

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Numa entrevista, para este ano de 2014, Pe. Alexandre Awi, Diretor Nacional do Movimento Apostólico de Schoenstatt, fala sobre o Ano da Graça, Centenário da Aliança de Amor. Segue a primeira parte!


IMN – Padre Alexandre, nós estamos vivendo o ano jubilar da Aliança de Amor e muitas vezes ouvimos: aproveitem esse ano jubilar, porque é o ano especial da graça, da Aliança de Amor. Como viver bem este ano jubilar?
Padre Alexandre: Acredito que viver o ano jubilar é aproveitar ao máximo tudo o que significa a vida em Aliança. Estamos celebrando os 100 anos da Aliança de Amor, esse é o nosso grande carisma. Portanto, o convite que a Família de Schoenstatt nos faz neste ano é para intensificar a nossa vivência da Aliança.


Quanto mais à gente poder aproveitar esse ano, para viver como se fosse o ano mais importante, o ano em que a Aliança vai realmente tomar ainda mais forma na nossa vida. O ano jubilar é um ano de intensificação da graça e da ação de Deus na nossa vida. Na verdade, se trata de fazer ainda melhor aquilo que nos já fazemos e talvez também tomar algumas iniciativas novas no sentido de difundir essa Aliança de Amor, essa Cultura da Aliança.
Portanto, acredito que o convite que nos é feito é justamente para entregar mais contribuições ao Capital de Graças, confiar mais na ação da Mãe de Deus, a partir do Santuário, visitar mais os Santuários de Schoenstatt, deixar-nos transformar mais pela força da autoeducação e do Capital de Graças, intensificar o nosso apostolado, procurar realizar vínculos mais profundos, viver uma Cultura de Aliança ainda mais profunda.
Se nós já devemos fazer normalmente, pelo fato de sermos schoenstattianos, com mais razão devemos o fazer neste ano. A graça como que vai encontrar um solo ainda mais fecundo, através da nossa entrega, da nossa dedicação, do nosso esforço por aproveitar a oportunidade que este ano jubilar nos concede.
Acredito que é um ano de intensificar aquilo que nós já fazemos e ao mesmo tempo tomar novas iniciativas, no sentido da difusão desse nosso carisma que é a Aliança de Amor com Maria, que é a Cultura da Aliança.

IMN – Como Diretor Nacional, que conselhos o senhor daria para uma boa celebração jubilar nas paróquias, nas dioceses, afim de que elas sejam realmente um momento de bênção da Aliança de Amor no dia jubilar de 18 de outubro?

Padre Alexandre: Em primeiro lugar que não esperemos o 18 de outubro para nos preocuparmos com isso. O ano todo deve ser um ano de preparação para o 18 de outubro. Por isso, começamos tão bem o jubileu (em outubro de 2013) com aquele tríduo, que foi realizado em milhares de paróquias no Brasil. Assim, toda a Igreja já foi entrando nesse clima do jubileu da Aliança de Amor.

As indulgências concedidas pelo Papa Francisco para os Santuários Filiais de Schoenstatt, os 22 que temos no Brasil, também são uma forma especial de vivermos este ano. Quem sabe será um ano para peregrinar de maneira especial aos santuários filiais. Organizar romarias próprias para receber essas indulgências, para poder vivenciar o lugar de origem, o lugar da graça que é o Santuário.

Também temos uma novena, que já está sendo distribuída por todo o Brasil. Uma novena que pode ser rezada nos nove meses anteriores ao 18 de outubro. Queremos começá-la especialmente no 18 de janeiro, por isso todas as paróquias, em todos os grupos de famílias que recebem a Mãe Peregrina, em todos os grupos do Terço do Homens Mãe Rainha, podemos aproveitar este ano jubilar para rezar durante nove meses esta novena. É um livrinho fininho, bem fácil de ser adquirido nos nossos santuários ou através da Campanha da Mãe Peregrina e, assim, muitos poderão participar desta graça, celebrar juntos este jubileu.
Outra coisa importante é, desde já, reservar um lugar especial para celebrar o 18 de outubro. Em alguns lugares não bastará o templo paroquial, talvez terá que ser algum lugar mais amplo, talvez as catedrais das dioceses. É tempo também de convidar os seus bispos, para que possam celebrar conosco essa festa. Não podemos esperar que a agenda do bispo se encha para convidá-lo. Temos que fazer isso desde já, para que assim o jubileu não nos pegue de surpresa e possamos ir preparando em todos os detalhes essa grande festa que celebraremos juntos em muitas dioceses, em muitas paróquias, no mundo inteiro em 18 de outubro de 2014.

- Em breve, a segunda parte
Agradecemos a colaboração de Alessandra Veras e Rodrigo Tito

Fonte:www.maeperegrina.org.br

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